Construindo Um Relacionamento Feliz – Parte Final

Bem, chegamos ao final da construção do relacionamento feliz. Chegamos? Não, essa frase foi somente pra você se animar e continuar a ler até o final, haja vista que o nosso investimento na vida só termina quando…a vida termina.

Pra se ter ideia de como as relações interpessoais – dentre elas, as amorosas – podem determinar a felicidade ou a infelicidade de alguém, Freud, o criador da psicanálise, em “O Mal Estar da Civilização”, expôs as 3 fontes de sofrimento humano: a NATUREZA e suas intempéries (vulcões, avalanches, enchentes e similares), o ENVELHECIMENTO (juntamente com as doenças e a morte) mas, principalmente, o RELACIONAMENTO com as outras pessoas. Relacionar-se requer virar adulto, consciente de seus deveres e responsabilidades pois, quem quer somente ter direitos, ainda não está preparado para construir algo em comum. Quem exige, bate o pé, faz pirraça, é criança e criança não namora e não casa.

E para ter o ônus e o bônus de ter um parceiro(a) é preciso, antes de mais nada, ser um SER por inteiro e desistir de todo o folclore que nos encheram os ouvidos, desde sempre, a respeito do amor romântico. Suavidade e fantasia, sim, mas com os 2 pés no chão.

É preciso ter interesses e amigos próprios e um trabalho do qual se goste, para poder compartilhar com o(a) amado(a) um plano em comum. Urge ser interessante para o(a) parceiro(a) e interessado nele(a). É preciso ser como o conjunto de interseção da matemática: uma parte individual para poder ascender ao caminho em comum

Portanto, caro leitor, se quiser ser feliz no amor, pode se preparar para, dia-a-dia, cimentar alguns tijolinhos de paciência, compreensão e companheirismo no prédio do seu relacionamento. E faça com que a base seja larga e profunda, pois construção que é feita de qualquer jeito, tende a desmoronar.

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